Coçar e comer é só começar, escrever também.*
Outro dia, conversando com amigos, falávamos sobre a importância de escrever para articular as idéias. Refletindo sobre o trabalho que desenvolvo na Ilha dos Marinheiros - RG, percebi que faltava começar de uma vez esse exercício. Conversando então com a Teresa, orientadora do projeto, ela me sugeriu que fizesse um blog. Assim, seria uma ótima maneira de organizar o material, organizar as idéias, expor o pensamento e desenvolver o que penso e sinto em relação ao avanço do projeto. O projeto Histórias de Vidas Vividas: uma pesquisa compartilhada sobre a cultura portuguesa da ilha dos marinheiros, foi escrito em 2001 pela Profª Drª Teresa Lenzi. Adormecido até então, o projeto nasceu efetivamente em 2008, a partir da união da minha sede por trabalhar com essas linguagens (fotografia e audiovisual) e da determinação e dedicação da Teresa. Uma dupla que deu certo! Inicialmente a Professora não queria se envolver em projetos nesse período. Estava retornando de um longo período fora, quatro anos na Espanha para Doutorado. Mesmo assim, resolveu tentar. E fomos em frente. Primeiro passamos por um processo no qual não conseguimos classificação. Sem desistir, lá fomos nós!! Na segunda tentativa deu tudo certo!
Projeto aprovado e mãos a obra!
*frase extraída do livro Escrever é Preciso, de Mário Osório Marques
Roberta Cadaval
Felizes estamos na condição de aprendizes e especialistas
Teresa Lenzi
sábado, 31 de outubro de 2009
Vivendo historias de vidas vividas
As vezes conversamos com amigos, ou ate mesmo escutamos certas frases como "quero viajar e conhecer o mundo", mas na verdade nao precisamos ir tao longe para descobrir esse vasto mundo. Eu tive essa experiencia a quarenta minutos de minha rotina. Um local sem a correria da cidade grande, sem industrias poluindo agua ou ar, e muita, mas muita natureza.
Em um determinado momento, enquando faziamos a volta na Ilha, era possivel ver toda cidade de Rio Grande. O contraste é incrivel - predios, fumaça, industrias - e nos do outro lado, escutando passaros, sentindo o cheiro das flores e degustando a Jurupiga.
Conheci pessoas incriveis, extremamente receptiveis, nesse primeiro contato com a ilha. Durante uma conversa com a Rosangela, uma das responsaveis pela fabricacao da Jurupiga, ficamos sabendo que haveria no proximo sabado, 31 de outubro, a poda das flores que os moradores fazem anualmente para montar buques diversos para o dia de finados. Seguimos a dica. Adianto a todos que foi um dia incrivel. Estamos ainda descarregando as fotografias, foram muitas, mas em um proximo contato com o blog todos ficaram sabendo como foi essa historia.
Abraços ;)